Publicação: 21/02/2014 19:22
As informações foram apresentadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi Júnior, durante reunião com secretários estaduais de Meio Ambiente da Amazônia Legal. O evento visa a debater novas estratégias de combate ao desmatamento na região.
O levantamento é feito com base em imagens de satélites e do total de alertas. A fiscalização do Ibama detectou que 76% se referem a corte raso (remoção total da cobertura florestal), 5% foram degradação por exploração florestal, 8% por uso de fogo e 11% foram falsos positivos, quando o satélite detecta lagos e rios, por exemplo.
De acordo com o presidente do Ibama, o Deter não serve para medir desmatamento. Seu objetivo é direcionar as ações de fiscalização do Ibama para os locais apontados pelos satélites. Já o Sistema de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) é mais preciso, medindo áreas bem menores, e suas taxas são apresentadas anualmente. “As nossas operações são baseadas na coleta e organização de inteligência para trabalhar, não só caso a caso, mas para desmantelar as cadeias criminosas que estão por trás desses indícios. A Amazônia é muito grande, vamos ficar desperdiçando energia se não tivermos inteligência e estratégias claras, e quanto mais articulados, como estamos com os estados, melhor”, disse Volney Zanardi.
Ele disse que no período analisado foram registrados 1.540 autos de infração, com registros de R$ 550 milhões em multas. Acrescentou, ainda, que algumas áreas foram embargadas e a fiscalização apreendeu equipamentos e madeira ilegal.
A ministra Izabella Teixeira destacouou a prioridade de investigação para desmantelar as quadrilhas associadas ao desmatamento. “Estados que não têm tradição de alertas de desmatamento, mostram um aumento no número de alertas. Isso nos preocupa não só pelo desmatamento em si, mas porque pode estar havendo mudança de perfil do crime, de migração entre estados". Outro cuidado diz respeito a estados onde os alertas de desmatamento diminuem, mas as condições podem ser mais graves em relação à ilegalidade e ao crime ambiental praticado, acrescentou.
Izabel Teixeira explicou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente trabalha na sofisticação das tecnologias, para enxergar mais as áreas desmatadas, o mais próximo possível ao tempo real, para orientar a fiscalização. Caso da parceria com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que utiliza tecnologia mais detalhada, de radares, sem a interferência de nuvens, como acontece com os satélites.
“Ampliamos as bases de fiscalização com o Sipam, e também já estamos testando drones (veículos aéreos não tripulados) em determinadas áreas da Amazônia, que mapeiam a região e enviam imagens online. Estamos colocando essas tecnologias todas em campo, esperando que isso se traduza na redução do desmatamento”, disse a ministra, que também enviou outro alerta: “aviso aos infratores que se acham que não estão senso vistos, agora temos o BBB radar”.
Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O levantamento é feito com base em imagens de satélites e do total de alertas. A fiscalização do Ibama detectou que 76% se referem a corte raso (remoção total da cobertura florestal), 5% foram degradação por exploração florestal, 8% por uso de fogo e 11% foram falsos positivos, quando o satélite detecta lagos e rios, por exemplo.
De acordo com o presidente do Ibama, o Deter não serve para medir desmatamento. Seu objetivo é direcionar as ações de fiscalização do Ibama para os locais apontados pelos satélites. Já o Sistema de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) é mais preciso, medindo áreas bem menores, e suas taxas são apresentadas anualmente. “As nossas operações são baseadas na coleta e organização de inteligência para trabalhar, não só caso a caso, mas para desmantelar as cadeias criminosas que estão por trás desses indícios. A Amazônia é muito grande, vamos ficar desperdiçando energia se não tivermos inteligência e estratégias claras, e quanto mais articulados, como estamos com os estados, melhor”, disse Volney Zanardi.
Ele disse que no período analisado foram registrados 1.540 autos de infração, com registros de R$ 550 milhões em multas. Acrescentou, ainda, que algumas áreas foram embargadas e a fiscalização apreendeu equipamentos e madeira ilegal.
A ministra Izabella Teixeira destacouou a prioridade de investigação para desmantelar as quadrilhas associadas ao desmatamento. “Estados que não têm tradição de alertas de desmatamento, mostram um aumento no número de alertas. Isso nos preocupa não só pelo desmatamento em si, mas porque pode estar havendo mudança de perfil do crime, de migração entre estados". Outro cuidado diz respeito a estados onde os alertas de desmatamento diminuem, mas as condições podem ser mais graves em relação à ilegalidade e ao crime ambiental praticado, acrescentou.
Izabel Teixeira explicou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente trabalha na sofisticação das tecnologias, para enxergar mais as áreas desmatadas, o mais próximo possível ao tempo real, para orientar a fiscalização. Caso da parceria com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que utiliza tecnologia mais detalhada, de radares, sem a interferência de nuvens, como acontece com os satélites.
“Ampliamos as bases de fiscalização com o Sipam, e também já estamos testando drones (veículos aéreos não tripulados) em determinadas áreas da Amazônia, que mapeiam a região e enviam imagens online. Estamos colocando essas tecnologias todas em campo, esperando que isso se traduza na redução do desmatamento”, disse a ministra, que também enviou outro alerta: “aviso aos infratores que se acham que não estão senso vistos, agora temos o BBB radar”.
Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
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