Mirella Araújo
Da Folha de Pernambuco
O imbróglio que se tornou o processo de escolha do sucessor de Eduardo Campos (PSB) terminou ajudando de certa forma seus opositores. O martelo só foi batido na noite da última quarta-feira (19), conforme antecipado pelo Portal da FolhaPE, indicando a candidatura do secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB). Enquanto isso, desde o ano passado, o pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, o senador Armando Monteiro Neto, estabeleceu uma agenda extensa pelo Interior do Estado para fortalecer os laços com suas bases e viabilizar mais apoios.
Entretanto, Armando Neto desconversa sobre a possível vantagem, afirmando que o seu partido possui um cronograma próprio. “Não dá para fazer essa avaliação, trabalhamos independente dos outros palanques e temos espaço político até as convenções em junho. E sempre tive essa agenda, antes do recesso com maior intensidade do que agora”, frisou o senador. Ele também revela que neste Carnaval pretende marcar presença pelo Interior de Pernambuco.
Mas a composição da chapa majoritária do PTB, ao contrário do PSB que já está completa com o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) para disputar o Senado e o deputado federal Raul Henry (PMDB) na vice, ainda espera uma definição do PT. Os petistas estipularam um prazo até o dia 22 de março para decidir se sairá no mesmo palanque, conforme orientação da Executiva Nacional, ou optam por uma candidatura própria ao Governo – até agora apenas o presidente municipal do PT Oscar Barreto tem brigado internamente por uma postulação própria, indicando seu nome para a missão.
“Nós não estamos falando em chapa, mas na construção de entendimentos com os outros partidos. Só depois disso é que vamos definir nomes. Se o PT definir pela nossa candidatura, temos que saber quais serão suas indicações, eles são nossos parceiros preferenciais”, explicou o senador, afirmando ainda, que espera ter sua chapa formada no final de março.
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