247 - O cerco da Polícia Militar de São Paulo aos Black Blocs na manifestação de sábado (22) resultou na prisão de 230 pessoas durante manifestação ocorrida na capital. A corporação utilizou pela primeira vez o chamado Batalhão Ninja, com soldados especializados em artes marciais, e isolou o grupo radical dos demais manifestantes. Houve confronto, muita confusão e oito feridos, entre eles uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo. Durante a madrugada, boa parte dos detidos levados para sete distritos policiais foi liberada.
A manifestação, chamada Não Vai Ter Copa, que reuniu cerca de mil pessoas, começou às 16 horas e transcorreu pacificamente até as 19h30, quando a polícia entrou em ação diante de atos de vandalismo na Rua Xavier de Toledo, no centro da capital paulista. Os policiais separaram os manifestantes em dois grupos e imobilizou os vândalos com golpes de artes marciais e de cassetetes. Os arruaceiros foram retirados um a um.
Durante a ação policial, black blocs correram para o Viaduto do Chá, onde quebraram lixeiras, agências bancárias e orelhões. Os PMs foram atacados com paus e garrafas. Segundo a corporação, parte dos detidos portava máscaras, sprays, estilingues, bolas de gude e correntes. Um segundo grupo voltou à Praça da República, onde se iniciou o protesto e caminhou sem maiores problemas até a Rua da Consolação.
Na sequência, 50 manifestantes foram cercados e detidos no Vale do Anhangabaú. Os presos foram distribuídos em sete distritos policiais, onde foi definido quem seria autuado em flagrante por vandalismo. Cinco jornalistas que estavam trabalhando foram parar nas delegacias.
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