Nome mais provável para disputar o govenro paulista é o do deputado federal
socialista Márcio França
socialista Márcio França
Publicação: 14/02/2014 11:39
Eduardo Campos e Marina Silva vêm tendo conversas para fechar as alianças nos estados foto: Roberto Pereira/DIVULGAÇÃO |
Os líderes da aliança PSB/ Rede decidiram lançar candidatura própria em São Paulo e descartaram totalmente a possibilidade apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A decisão, que colocou um ponto final nas divergências dentro dos dois partidos, está sendo vista como o fato mais importante em meio às articulações para montagem dos palanques estaduais, considerando o potencial eleitoral e econômico do estado de São Paulo.
Na última terça-feira, em Brasília, além fechar a tese da candidatura própria com representantes da Rede, os socialistas aprovaram o nome do deputado federal Márcio França (PSB/SP) para disputar o governo paulista. “Vencemos uma primeira etapa. O debate para definir o nome ainda vai acontecer”, destacou o ex-deputado estadual Roberto Leandro (PV/PE), integrante da Rede. Segundo ele, Márcio França é o nome do PSB, mas outras opções podem ser analisadas, a exemplo do deputado federal Walter Feldman (PSB).
Para discutir o imbróglio de São Paulo e de outros estados considerados complicados para a aliança PSB/Rede, o governador Eduardo Campos (PSB), que coordenou a reunião da última terça-feira, em Brasília, conversou com a ex-senadora Marina Silva (PSB) e demais integrantes da cúpula da Rede.
Ainda existem pendências em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Amazonas, por exemplo. No Rio Janeiro, a tendência é a confirmação da candidatura do deputado federal Miro Teixeira (Pros) para o governo do estado. A possibilidade de o deputado federal Romário (PSB/RJ) disputar o Senado foi descartada por Carlos Siqueira. “Ele será o puxador de votos para deputado federal”.
Em Minas Gerais, ainda não existe consenso entre socialistas e marineiros. O PSB aguarda um posição do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), sobre se aceita disputar ou não o governo do estado. A dúvida acontece em razão da proximidade dele com o senador Aécio Neves, pré-candidato a presidente pelo PSDB. “O prazo dele termina em abril, quando deverá se descompatibilizar do cargo se quiser concorrer. Se não aceitar, o que acho o mais provável, vamos buscar outras
alternativas”, disse Siqueira.
alternativas”, disse Siqueira.
Na manhã de hoje, Eduardo Campos retorna a Brasília para participar de encontro da executiva nacional do PPS. À noite, comanda a solenidade de reabertura do Palácio do Campo das Princesas.
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