Na tribuna da Assembleia, líder do governo, Waldermar Borges, enaltece gestão do PSB
no Recife e critica legado do PT, mas petistas não rebatem
Publicado em 04/02/2014, às 22h28
Ayrton Maciel
Quem era governo, agora é oposição; quem era oposição, agora é governo ou independente. Depois de sete anos, as mudanças de lado parece que não vai levar a mudança imediata de posição. A estreia do PT na oposição, ontem, na Assembleia Legislativa, foi silenciosa, desatenta e passiva. Pronunciamento do líder do governo na Casa e ex-aliado, Waldemar Borges (PSB), saudando a avaliação positiva do desempenho do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), em pesquisa de opinião, foi recheado de números positivos de recuperação da cidade e terminou com uma afirmação que soou como uma crítica direta ao legado deixado pela gestão do petista João da Costa.
"Nosso governo tirou a cidade de um ambiente inóspito (com más condições de vida)", definiu Waldemar Borges, sob o silêncio dos petistas.
Estavam no plenário o novo líder da oposição, Sérgio Leite (PT), e a presidente estadual do partido, Teresa Leitão, que não se manifestaram. Os deputados petistas não pediram aparte para rebater o socialista Borges ou apresentar contraponto às críticas indiretas e à definição do ambiente encontrado no Recife, nem defender a gestão do prefeito João da Costa, a terceira do PT na Capital.
O líder governista havia citado pesquisa Vox Populi sobre prefeitos de oito capitais brasileiras em 2013 e destacou que Geraldo Julio havia obtido 82% de aprovação, o segundo melhor avaliado. Segundo Borges, o prefeito investiu R$ 530 milhões nos setores de mobilidade, saúde, educação, segurança e reordenamento urbano.
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