Pernambuco 247 - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), classificou o presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) como um adversário mais perigoso para a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) do que o pré-candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG). “Hoje, na minha avaliação, ele [Campos] é um candidato mais perigoso que o candidato do PSDB”, afirmou o petista, acrescentando que Campos teria muito mais dinheiro para montar uma campanha do que Aécio.
O parlamentar também rebateu as críticas feitas pelo candidato socialista contra o governo Dilma durante o lançamento do documento com as diretrizes do programa de governo elaborado pelo PSB e Rede Sustentabilidade. “Acho que [o evento] foi o palco de uma das maiores injustiças que eu já tive a oportunidade de presenciar na minha vida. Injustiça e, vamos dizer, vazio político”, disparou o petista, durante uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (7).
“Mais do que críticas que tenham justificativa, são pretextos; justificativas para o rompimento. Na verdade, há um interesse de disputar uma eleição. E é preciso ter um discurso para disputar a eleição”, acrescentou Humberto, afirmando que as críticas realizadas por Campos à administração do PT são uma tentativa do PSB de criar um motivo para justificar a saída dos socialistas do governo Dilma há cerca de seis meses.
Humberto criticou, ainda, as diretrizes programáticas apresentaas pelo PSB, afirmando que “não é nada diferente” do que já é feito pelo PT. O discurso de “nova política” adotado pelo gestor também foi alvo de críticas, principalmente devido ao conjunto de alianças formado por Campos em Pernambuco. "Isso é o tipo de política mais antiga que existe no País”, afirmou, remetendo ao acordo costurado entre o PSB e siglas como o PSDB, o PMDB e o DEM. “É uma aliança anti-PT, anti-Lula e anti-Dilma”, disparou.
Ao se tornar líder do PT no Senado, no último dia 4, Humberto assumiu a missão de munir os correligionários de respostas aos diversos ataques à gestão da presidente Dilma, realizados constantemente por Campos e pela ex-ministra Marina Silva (PSB), fundadora do Rede Sustentabilidade, além do pré-candidato tucano Aécio Neves. “Obviamente que não vamos ser atacados sem responder”, declarou o parlamentar, acrescentando, entretanto, que as críticas serão realizadas “sem qualquer tipo de agressão pessoal”.
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