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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ENTRETENIMENTO "Me sinto extremamente culpado", diz Guilherme de Pádua em entrevista a Record n

Guilherme de Pádua fala ao programa "Domingo Espetacular"

 São Paulo Guilherme de Pádua, autor do assassinato da atriz Daniella Perez, disse em entrevista ao "Domingo Espetacular" deste domingo (9), que foi ele quem tramou o assassinato da atriz e que queria o perdão da mãe de Daniella, a autora Glória Perez. "Eu me sinto extremamente culpado. Se fosse só a minha ex-mulher e a Daniela não existiria crime", falou. Ele também contou que tinha interesse em se aproximar da atriz para ganhar mais espaço na novela "De Corpo e Alma", de autoria da mãe da vítima. Sobre o motivo do assassinato, Guilherme disse que o estopim teria sido vaidade e o ciúme de sua ex-mulher. Segundo Pádua, ele e Daniella seguiram para o local do crime sem discussão. Lá encontraram Paula Thomaz, sua então mulher. No local, as duas deram início a uma discussão que terminou no crime. Para proteger sua ex-mulher, que estava grávida, Guilherme de Pádua decidiu assumir o assassinato. Questionado sobre como se sentiu na prisão, Pádua respondeu que não iria conseguir viver e tinha planos para o suicídio. Ele só mudou de ideia ao receber uma carta de uma senhora pedindo para que ele não desistisse. Hoje, convertido, o autor do crime "entregou a vida para Cristo". Questionado sobre o que falaria para Glória Perez se tivesse a oportunidade de falar com a autora: "É tanta coisa que eu nem sei. Eu pediria só perdão. Não tenho como fazer nada por ela, não tenho esse poder. Eu sou a pessoa que fiz mal à ela". Desde 2010, quando deu uma entrevista no "Programa do Ratinho", no SBT, Pádua disse que gostaria de pedir perdão a Gloria Perez, mãe da vítima. Glória Perez se manifestou pelo Twitter contra a entrevista de Guilherme de Pádua. A autora afirmou que a desonestidade do advogado Mauro Ricart é "gritante" e que sentiu nojo quando ficou sabendo que Pádua consolou Raul Gazola, marido da atriz, quando se encontraram na delegacia, um dia após o crime.

Do UOL, em São Paulo 


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