O presidente Evandro Carvalho, no entanto, deu nota nove ao trabalho de Gilberto Castro Júnior
GABRIEL ACCETTI, da Folha de Pernambuco
Um clássico que se preze, geralmente, vem acompanhado de reclamações contra a arbitragem. E no duelo entre Náutico e Santa Cruz, que decidia uma vaga na final do Campeonato Pernambucano, não poderia ser diferente. Pelo lado alvirrubro, as principais queixas foram em relação a não expulsão do lateral-esquerdo Tiago Costa. Aos 14 minutos, ele foi punido com um cartão amarelo. Três minutos depois, parou um contra-ataque puxado por Elton e poderia ter sido punido com o segundo cartão, e, consequentemente a expulsão. No entanto, o árbitro Gilberto Castro Júnior preferiu não advertir o atleta novamente. Já as críticas corais se deram pela marcação do pênalti cometido pelo goleiro Tiago Cardoso em cima de Rogério, aos 38 minutos do segundo tempo.
Em entrevista coletiva concedida ao final do jogo, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, deu nota nove à arbitragem da partida. A atitude foi questionada pelo diretor de futebol do Náutico, Armando Ribeiro. "Alguém dar uma nota nove a essa arbitragem? Eu não sei o que fazer. Do jeito que a coisa está não deve continuar. Temos um futebol forte, três grandes times na capital e outras forças no interior. No pênalti (contra o Náutico), se olharem, Alison tocou e Renatinho já estava se jogando. E quanto à expulsão (de Tiago Costa), pelo amor de Deus. Ele (Gilberto Castro Júnior) olhava e não sabia o que fazia. Quase pediu um tempo técnico. Isso é uma palhaçada, ninguém em sã consciência quer uma arbitragem dessas", disparou Armando Ribeiro.
O tom das críticas corais foi um pouco mais ameno. "Ainda tenho um pouco de dúvida a respeito do pênalti de Tiago. Ele conversou comigo e garantiu que não fez falta. Por conta disso talvez pudéssemos contestar a justiça da partida. Mas a vitória do Náutico foi normal da maneira como aconteceu", disse o técnico Marcelo Martelotte.
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