REORDENAMENTO Ambulantes são retirados da Avenida Barão de Lucena, em Jaboatão dos Guararapes

Prefeitura impediu armação das barracas e vai realizar ações de limpeza e manutenção da via

Publicado em 24/04/2013, às 10h21

Do JC Online

Os ambulantes deixaram de ocupar a Avenida Barão de Lucena, no centro de Jaboatão dos Guararapes, nesta quarta-feira (24). A Prefeitura deu início ao processo de reordenamento da cidade e impediu a armação das barracas nesta manhã. No total, 256 comerciantes ilegais trabalhavam no local.

Segundo a Prefeitura, cerca de 90% desses ambulantes dispõem de um box no Mercado Público da cidade. No entanto, trabalhavam na avenida alegando que conseguiam maior faturamento neste local. Por isso, a via era tomada por diversos estabelecimentos móveis, como carrocinhas e tabuleiros. Lá eram vendidos produtos como CD's e DVD's piratas, relógios, roupas, frutas e verduras.

Representantes dos comerciantes participaram de reunião com membros da Prefeitura na última sexta-feira (19) e foram informados da ação desta quarta (24). A partir de hoje, terão que trabalhar exclusivamente no Mercado. Já os comerciantes que ainda não contam com um espaço no centro de comércio público, têm que procurar a Prefeitura para realizar o cadastro.

Agentes de trânsito e da Guarda Municipal participaram da ação desta manhã, além de policiais militares e civis. Mesmo assim, a ação foi tranquila e não ocorreram confrontos com os comerciantes.Paralelamente à ação de retirada dos ambulantes, serão realizados serviços de limpeza e manutenção da Avenida Barão de Lucena. Técnicos da Prefeitura vão limpar a via, instalar novas placas de sinalização e consertar as calçadas danificadas.

Ações semelhantes serão realizadas em outros pontos de concentração de comerciantes ilegais em Jaboatão dos Guararapes, como os bairros de Cavaleiros e Prazeres. Com o reordenamento, a Prefeitura espera facilitar o tráfego de pedestres e veículos nesses locais, além de deixá-los mais limpos. A Avenida Barão de Lucena já havia passado por uma ação desse tipo em 2011, mas voltou a ser ocupada por ambulantes pouco tempo depois.