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quinta-feira, 25 de abril de 2013

TENSÃO Ban insiste com Síria sobre investigação de armas químicas


O próprio regime sírio pediu à ONU uma investigação sobre o uso de armas químicas no conflito interno

Publicado em 25/04/2013, às 22h37

Da AFP

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, renovou nesta quinta-feira seu "apelo urgente" à Síria para que permita a entrada de investigadores no país, após as declarações de Washington de que as forças do regime de Bashar al-Assad provavelmente utilizaram armas químicas contra a rebelião.
"O secretário-geral tem insistido com as autoridades sírias para que permitam pleno acesso, e sem restrições, aos investigadores. Ele renova este apelo urgente hoje", disse o porta-voz da ONU Martin Nesirky.
"O equipamento de investigação dos fatos está pronto e a espera para o envio em 24-48 horas", destacou o porta-voz, após os Estados Unidos informarem que o governo sírio provavelmente "utilizou armas químicas em pequena escala".
O próprio regime sírio pediu à ONU uma investigação sobre o uso de armas químicas no conflito interno, mas desde então Damasco tem negado a entrada de especialistas e equipamentos no país.
O regime sírio quer que as Nações Unidas investiguem apenas suas denúncias de uso de armas químicas por parte da oposição, mas Ban defende um amplo levantamento sobre o caso.
Nesirky destacou que Ban "leva a sério a avaliação apresentada" pelos Estados Unidos, mas explicou que "a ONU não está em posição de comentar avaliações baseadas em informação de uma inteligência nacional".
O governo dos Estados Unidos reconheceu, pela primeira vez, que o regime sírio provavelmente utilizou armas químicas, ressaltando, contudo, que as informações disponíveis são insuficientes para se ter certeza que Damasco cruzou a "linha vermelha" traçada pelo presidente Barack Obama.
"A comunidade americana de espionagem concluiu, com diferentes graus de certeza, que o regime sírio utilizou armas químicas em pequena escala na Síria, em particular (gás) sarin", explicou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC), Caitlin Hayden.

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