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quarta-feira, 24 de abril de 2013

FUTEBOL Sob vaias, Brasil cede empate ao Chile no Mineirão


Foi o último jogo do time antes da convocação para a Copa das Confederações

Publicado em 25/04/2013, às 00h16

Da AE

A seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari voltou a empatar na noite desta quarta-feira. Jogando no reformado Mineirão, o Brasil saiu atrás no placar, chegou a obter a virada, mas acabou cedendo a igualdade por 2 a 2 com o Chile, diante da impaciente torcida mineira, que não poupou vaias e até soltou irônicos gritos de "olé" em favor dos chilenos. Réver e Neymar marcaram os gols brasileiros. 
O amistoso foi o primeiro da seleção em um dos estádios da Copa das Confederações e do Mundial de 2014. E foi considerado o último teste antes da convocação, no qual Felipão pretendia tirar dúvidas na defesa e no ataque. O treinador já revelou que tem três candidatos para duas vagas restantes na lista para a competição a ser disputada em junho. 
Contando somente com jogadores que atuam no Brasil, Felipão somou seu terceiro empate nesta sua nova passagem no comando da seleção. Ele ainda tem uma derrota, para a Inglaterra, e uma vitória, sobre a Bolívia. 
Após a convocação, prevista para o dia 14 de maio, a seleção fará mais dois amistosos, em preparação para a Copa das Confederações. No dia 2 de junho, a equipe de Felipão enfrentará a Inglaterra, no reformado Maracanã. Sete dias depois o adversário será a França, na Arena Grêmio. A estreia nas Confederações está marcada para o dia 15, contra o Japão. 
O JOGO - Fragmentado e sem qualquer entrosamento, a seleção brasileira sofreu mais do que esperava nos primeiros minutos da partida. Além de enfrentar as próprias limitações, foi surpreendida pelo bom volume de jogo dos chilenos. Situação agravada pelo gol de González, do Flamengo, logo aos 7 minutos. 
A jogada teve início em cobrança de falta na área, neutralizada por Diego Cavalieri diante da hesitação dos zagueiros Dedé e Réver. O chileno, porém, foi rápido no rebote e cabeceou para as redes. O início de jogo brasileiro só não foi pior porque Mena parou em defesa do goleiro do Fluminense após escapar em contra-ataque aos 12. 
A resposta do Brasil veio aos 15 em chute forte e rasteiro de Jadson que morreu no pé da trave direita do goleiro Johnny Herrera. O bom lance acabou sendo ofuscado pela bicicleta de Rubio, rente à trave esquerda de Cavalieri, aos 22. 
Passado o susto inicial, a seleção se equilibrou em campo, mas não escondia a dificuldade de superar a marcação adiantada do Chile. "Ele estão marcando muito forte", admitiu Réver, na saída para o intervalo. "O time deles está apertando muito, temos que nos movimentar mais para achar os espaços", reforçou Jean.
Sem conseguir penetrar na defesa rival, restou ao Brasil chegar ao empate em lance de bola parada. Aos 24, Neymar cobrou escanteio na área e Réver se redimiu da falha da defesa brasileira ao subir alto e cabecear para as redes. Cinco minutos depois, o mesmo zagueiro derrubou Meneses dentro da área e esteve perto de virar vilão. O árbitro mandou o lance seguir.
O gol não só animou o público mineiro como também reforçou a confiança dentro de campo. O time de Felipão reequilibrou o duelo e passou a trocar passes com maior rapidez no meio-campo. Assim, construiu sua melhor jogada aos 34. Jean acionou Neymar, livre na esquerda. O atacante encheu o pé e mandou para fora. A bola chegou a raspar no travessão.
Mais animado, Felipão fez mudanças na defesa e no ataque para o segundo tempo. Trocou Dedé por Henrique e colocou Pato na vaga de Leandro Damião. A segunda substituição deu resultado logo aos 9 minutos. Pato participou de boa trama que culminou em passe açucarado para Neymar só completar para o gol. 
A virada, contudo, durou pouco tempo. Aos 18, Vargas investiu pelo meio, cortou Jadson e marcou um belo gol ao acertar chute de fora da área. O duelo voltou a ficar parelho, mas com menor rendimento dos dois lados quando os treinadores iniciaram os testes com seguidas substituições. 
Pelo Brasil, Fernando, Oswaldo e Marcos Rocha ganharam chance no segundo tempo. E pouco mostraram em campo. O atacante do São Paulo ainda protagonizou pênalti não marcado por Carlos Amarilla aos 41. E, assim como os demais jogadores da seleção, sofreu com vaias e até gritos de "olé" em benefício da seleção chilena nos minutos finais do amistoso.

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