Fiquem ligados, existe uma comissão oficial contra a Legalização da Maconha no Brasil, esse campo politico, que vem se organizando no parlamento a algum tempo, se expressa em sua maioria através de grupos religiosos fundamentalistas e também através de órgãos públicos como o SENAD e os conselhos municipais sobre drogas. (http://www.maconhanao.com.br)
Um dos lideres e presidente dessa comissão é o Deputado Federal Fernando Francischini (PSDB) conhecido como o deputado “Tolerância Zero”. A ministra chefe da casa civil e braço forte da presidenta Dilma, Gleise Hoffman (PT) faz parte do departamento de políticas públicas da comissão contra a legalização da maconha. Grupos religiosos ligados as comunidades terapêuticas também compõe a comissão e recebem dinheiro público para o fortalecimento da intolerância e do fundamentalismo religioso através das comunidades terapêuticas. Essas são apenas algumas igrejas que fortalecem esse tipo de alianças entre o poder público e religiões no Brasil : Igreja Evangelho Eterno, Assembleia de Deus, Igreja Cristo para as Nações, Aliança brasileira de Pastores, Rede Evangélica de Ação Social, Portal Radio Gospel Online, Igreja Bola de Neve entre outras.
Não aceitaremos que o SUS seja sucateado, o Estado brasileiro é Laico e o repasse de verbas do Governo Federal para as Comunidades Terapêuticas a partir do programa “Crack é possível vencer” é um grande equívoco, é inaceitável que o dinheiro da população brasileira vá direto para a conta de grupos religiosos, e que agem constantemente contra os direitos humanos em todas as esferas da politicas brasileira. É preciso que setores do governo, que ainda estão comprometidos com a saúde publica e com Estado Laico, acordem e acabem logo com essas parcerias e alianças entre atenção e cuidado a usuários de drogas e doutrinas religiosas.
Vale ressaltar que essa comissão “Ultra Conservadora” contra a legalização da maconha possui um perfil nas redes sociais chamado MACONHA NÃO, que recentemente foi retirada do ar pelo Facebook por conter materiais racistase contribuir com discursos de ódio e até ameaças a militantes e ativistas que lutam cotidianamente a favor da vida e dos direitos humanos básicos da população brasileira.
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