Em Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas se enquadram no grupo de prioridade
Publicado em 20/04/2013, às 07h31
Do JC Online
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Mais de seis mil pontos de vacinação contra a gripe estão funcionando este sábado (20), o Dia D da campanha nacional. Devem se vacinar indígenas, gestantes, mulheres que pariram nos últimos 45 dias, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, idosos a partir de 60 anos e trabalhadores de saúde.
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, e aqueles que têm condições clínicas especiais, como transplantados e doentes renais crônicos, também devem procurar um posto de vacinação. Os presidiários do Estado também serão imunizados. Em Pernambuco, 1,6 milhão de pessoas se enquadram nesses grupos e pelo menos 80% devem ser imunizadas. No Brasil, esse número deve chegar a 39,2 milhões.
Os secretários de Saúde do Estado, Antônio Figueira, e do Recife, Jailson Correia, abrem a programação do Dia D às 8h, na Policlínica Albert Sabin, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Ano passado, mais de 1,2 milhão de pessoas foram vacinadas em Pernambuco, mais de 86% da população prioritária.
Este ano, a vacinação será contra três tipos de vírus: sazonal, H1N1 e H3N2. A mudança na vacina este ano foi motivada pelos novos surtos da doença em países como Canadá e Estados Unidos. A cada ano, são feitos estudos para identificar o quadro epidemiológico da influenza, com os vírus que estão circulando no momento. Por isso, é indicada a vacinação anual.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a vacinação pode contribuir para reduzir em até 45% os internamentos por pneumonias e até 75% da mortalidade global. Nos lares com idosos, a vacinação ajuda a reduzir em até 60% o risco de pneumonia e em cerca de 60% o risco de hospitalização. A redução de mortes pode chegar a 50%. As doenças relacionadas à gripe também são reduzidas pela metade.
“A vacina contra a influenza ajuda a diminuir os casos de gripe, as complicações da enfermidade e, principalmente, evita internamentos e até mesmo mortalidade provocada pela doença na população prioritária”, declarou o secretário Antonio Figueira.
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