POLÍTICA Renildo Calheiros vai perdendo o sossego em Olinda

Publicado por Branca Alves,

Três frentes de oposição prometem acompanhar mandato do comunista (Arthur Mota)

Maurício Júnior
Do Blog da Folha

A tranquilidade na gestão de Renildo Calheiros (PC do B) à frente da Prefeitura de Olinda está com os dias contatos. Desde que assumiu o segundo mandato na cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, em janeiro deste ano, três frentes de “oposição” estão sendo criadas fechando o cerco contra a administração comunista, que no primeiro mandato (2008-2012) sequer teve um contraponto formal.

A primeira força a se autodeclarar oposição ao prefeito reeleito de Olinda foi o vereador Arlindo Siqueira (PTB), que nas eleições em 2008 já havia disputado a prefeitura contra Renildo. No último mês, seis vereadores olindenses, capitaneados por Jorge Federal (PSD),  também decidiram abdicar dos cargos que teriam direito na administração municipal e, juntos, decidiram formar um bloco independente intitulado de G-6.

Nesta segunda-feira (22), o pessedista voltou a cobrar explicação da prefeitura em relação à demora de inúmeras obras pela cidade. Em sua página do Facebook, Jorge Federal listou 27 obras que ainda não foram iniciadas e/ou finalizadas pela atual gestão de Olinda. “Informo que todos pedidos acima já foram feitos anteriormente, mas não foram atendidos a contento. Solicito a todos que compartilhem”, escreveu na rede social.

“O G-6 não é oposição. Somos um bloco independente que faz política de forma responsável. Eu, particularmente, não quero cargos. Prefiro ser independente e poder criticar, quando necessário, livremente. Acredito que esse é o caminho para a nova política. Seremos oposição a tudo aquilo que vier de errado e condizente com a gestão com o que for positivo para a Cidade”, explicou Jorge Federal.

OLINDEAR
Na próxima quinta-feira (25), um grupo de moradores de Olinda, com diversas formações, insatisfeito com o governo de Renildo Calheiros. Além de fiscalizar a gestão comunista, o Olindear pretende não dar trégua aos 17 vereadores da Casa de Bernardo Vieira de Melo.