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quarta-feira, 3 de abril de 2013

POLÍTICA Ettore Labanca diz que ninguém aguenta mais o PT


Prefeito de São Lourença diz que sociedade que ver nascer um novo tempo (Foto:Marina Mahmood)














Um dos coordenadores do movimento de prefeitos pernambucanos que estão insatisfeitos com o tratamento dado pelo governo Federal aos municípios, Ettore Labanca (PSB/São Lourenço da Mata) afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) segue demonstrando insensibilidade com as dificuldades enfrentadas pelas prefeituras. O socialista sapecou, em entrevista à Rádio Folha, que essa situação só contribui para o fortalecimento de um sentimento que estaria tomando conta de diversos setores: de rejeição ao PT.
“Ninguém aguenta mais o PT. Assim como acabou no Recife, que as pessoas não aguentavam mais o PT, vai ser no governo Federal”, disparou Ettore Labanca, em referência à eleição do prefeito Geraldo Julio (PSB), no ano passado, após 12 anos de gestão petista na capital pernambucana.
Por conta desse suposto sentimento de negativa ao PT, Ettore Labanca diz ver crescer um movimento em prol da cada vez mais provável candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. “O tempo do PT está exaurido e está começando um novo tempo. O tempo de Eduardo Campos”, avaliou o prefeito, destacando que  o seu correligionário conquistou a sociedade brasileira. “E a candidatura dele não dos governadores, nem dos prefeitos. É uma candidatura da sociedade”, garantiu.
A irritação do prefeito de São Lourenço da Mata se explica pelo pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, ontem, em Fortaleza, não conter liberações desburocratizadas de recursos aos municípios. Os R$ 9 bilhões destacados pela petista foram observados como um montante que não chegará ao seu destino pelo socialista. “As ações não chegam. São bilhões e bilhões que não chegam”, resumiu o socialista.
Ettore Labanca ainda voltou a cobrar uma compensação financeira aos municípios pela prorrogação da isenção do IPI. O gestor destacou que, mais uma vez, o governo Federal privilegia a indústria automotiva da Região Sudeste em detrimento das prefeituras, que sofrem com a redução dos repasses do FPM por conta da medida.
“A equipe econômica do governo Federal só está preocupada com o PIB de São Paulo, com os banqueiros de lá. Não olha para o Nordeste”, bateu o socialista.

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